Já foram gastos, cerca de quase R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais), investidos de forma irresponsável, mal conservada e sem nenhuma qualidade técnica em um Aterro Sanitário na pobre cidade de Vieirópolis, no Sertão da Paraíba.
Para a tristeza maior daquela população, quase que miserável, a obra se encontra obsoleta, mal executada e ainda por cima, a gestão alega que os recursos que ainda restam, não são suficientes para finalizar a construção.
São anos de abandonos e descaso por parte da gestão, uma obra dessa envergadura desprezada e a miséria semeada corroendo corações.
É preciso dar mais atenção a causa do pobre e sofrido vieiropolense, que, segundo a reportagem, sequer tem conhecimento do que está se passando relativo ao andamento da famigerada obra de construção do Aterro Sanitário.
A obra começou em 2019, mas precisou parar por pelo menos duas vezes, por alguns problemas, segundo a prefeitura.
“No primeiro momento, ainda em 2019, houve uma situação da Funasa no atraso do repasse das verbas federais para essa obra. Depois veio a pandemia. Além disso, também teve uma situação geológica inesperada no projeto, que foi encontrar umas rochas quando foi feito o alicerce. Na sequência, teve ser feito um realinhamento de preço, porque tudo disparou”, explica Fabrício Abrantes, assessor do gabinete do prefeito de Vieirópolis.
A obra foi retomada, mas logo depois a empresa pediu um segundo realinhamento de preços, que foi negado pela prefeitura. A construtora, então, entrou com uma ação na Justiça. Segundo o secretário de obras da cidade, Sinval Barbosa, quando ele assumiu o cargo, no final de 2021, a construção já estava parada.
No canteiro, é possível perceber que uma boa parte da construção está feita. Já existem dois galpões construídos e também a estrutura das células que vão receber o lixo. Já foram gastos R$ 3,6 milhões na construção, que já apresenta sinais de destruição. O telhado de um local onde seria um banheiro, caiu, com uma infiltração. O calçamento do acesso às células, para no meio do caminho.
O Ministério Público Federal (MPF) investiga por que o aterro não foi concluído, mesmo com quase todo o valor previsto já pago. A prefeitura explica que negocia com quem está financiando a obra, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), e quer o remanejamento de recursos para concluir e equipar o local.
“O que falta de investimento é esse percentual pequeno de conclusão, de cerca de 2%, mas também requer equipamentos, excluindo o pouco que já foi comprado, então nós acreditamos que com mais R$ 600 mil a obra seja concluída”, completa um advogado por nome de Fabrício Abrantes.
Confira a reportagem completa exibida pela TV Paraíba, afiliada da Rede Globo de Televisão.